Muros poligonais de Circeo, similares a algumas muralhas de Cusco. Foto: mapio.net File Name : DSCN3724.JPG File Size : 1.1MB (1114909 Bytes) Date Taken : 2004/08/26 14:42:15 Image Size : 2048 x 1536 pixels Resolution : 300 x 300 dpi Bit Depth : 8 bits/channel Protection Attribute : Off Hide Attribute : Off Camera ID : N/A Camera : E885 Quality Mode : FINE Metering Mode : Matrix Exposure Mode : Programmed Auto Speed Light : No Focal Length : 8 mm Shutter Speed : 1/270.1 second Aperture : F7.6 Exposure Compensation : 0 EV White Balance : Auto Lens : Built-in Flash Sync Mode : Red Eye Reduction Exposure Difference : N/A Flexible Program : N/A Sensitivity : Auto Sharpening : Auto Image Type : Color Color Mode : N/A Hue Adjustment : N/A Saturation Control : Normal Tone Compensation : Auto Latitude(GPS) : N/A Longitude(GPS) : N/A Altitude(GPS) : N/A
Essas estruturas são também conhecidas como muros pelásgicos, pois muitos estudiosos acreditam que são obras de um antiquíssimo povo, que protagonizou uma série de supostas lendas e tradições a respeito da proveniência das primeiras civilizações italianas e os possíveis contatos entre elas.
Aos pelasgos – povos vindos do mar – existem diversas associações que vão desde os gigantes ciclopes até prováveis populações (anacronicamente) tecnológicas que teriam habitado a península itálica durante a Idade do Bronze, até mesmo em um período anterior. Além disso, existe uma ligação desse povo com a desconhecida origem de outros povos orientais, o que muitos acreditam serem sobreviventes a um grande desastre natural ou cataclismo, ou mesmo oriundos do “continente perdido” de Atlântida.
De uma forma geral, a paisagem onde se encontram essas estruturas pode sugerir uma perfeita relação que seus antigos habitantes poderiam ter com a natureza. Essa influência os envolveria em um universo mitológico, o qual tem sido transmitido em forma de contos que ilustrariam a origem do território central italiano desses megálitos – ou “Terra de Saturno”, assim chamada pelo poeta clássico Virgílio[1].
Diante disso, alguns estudiosos até mesmo concordam com a possibilidade da existência de civilizações avançadas que povoaram a Itália central muito antes dos antigos etruscos e que, portanto, tornaram-se misteriosas, em virtude do desconhecimento do que ou de quem fossem seus povos, assim como de onde viriam. Certamente, foram hábeis construtores, dotados de uma mente engenhosa, com conhecimentos extraordinários, e de surpreendente força ou suposta tecnologia para erguer grandes pedras, a ponto de também alinhá-las com precisão astronômica. Essas inúmeras construções marcam o registro de um período singular sobre a história das civilizações do mediterrâneo.
Curiosamente, a presença dessas construções ciclópicas nessa região e a história das primitivas civilizações do Lacio não encontram limites para entusiastas que também as conectam com algum tipo de estranho contato entre os primeiros povos italianos e antigos extraterrestres!
A seguir, vocês podem conferir algumas imagens desse misterioso tesouro arqueológico que pode ser visitado gratuitamente:
[1] Saturnia Tellus (Terra de Saturno) seria um território “mágico”, uma terra repleta de simbologias, onde em todos os lugares, sobretudo em suas construções megalíticas, haveria uma representação dos mitos e do cosmos. É, por isso, uma terra com bases mitológicas, intimamente conectada ao que diz a tradição a respeito de uma Idade do Ouro ou uma época de prosperidades. Mesmo que a denominem “mitológica” – relacionada ao mito de Saturno – é comprovado que naquela região, a civilização que alí se estabeleceu também desenvolveu um comércio com matérias-primas, com minerais de cobre e de ferro, além da utilização da agricultura, produzindo uma terra rica e florida, tal como é caracterizada a Era do Ouro.